quarta-feira, 18 de novembro de 2009
fragilidade
Perante os vossos olhares de culpa, senti-me obrigada a contar episódios da minha infância que nem sempre gosto de recordar. Tentei mostrar o melhor que pude, porque acredito na vossa boa fé, que não importa sermos bonitas por fora e ter belas casas e roupas da moda, se o nosso interior é fraco, se humilhamos e maltratamos os outros. Mostrei-vos que defendo com unhas e dentes os pobres e oprimidos, porque um dia também eles me consideraram pobre...
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Afinal ainda há juízo
Ontem saí da escola triste, muito triste mesmo! Na minha tarde livre, faço de sua mãe, preocupo-me, dou o litro. Levo livros que estão em falta, trato de papéis e mais papéis, empresto agasalho se têm frio, e quando faço uma chamada de atenção, tenho um que fica a chorar ( um rapagão), outra (que por acaso é a delegada de turma, o exemplo a seguir, a minha aluna com o bom senso mais apurado)que me responde : tá bem pá! Bem fiquei sem chão. Triste como só visto... Cheguei a casa, reflecti e pensei bolas são miúdos! Nem eu me devo preocupar tanto, nem posso esperar que eles ajam como adultos que não são. Hoje surpresa das surpresas! A minha aluna T. dirige-se a mim e pergunta-me Professora posso falar contigo? Resposta minha para não levantar mais ondas (:-)estou convencida que esta mania de tratar por tu toda a gente é cultural) Sim podes! Então a melhor atitude chegou. A aluna queria pedir-me desculpa pelo que se tinha passado no dia anterior. Explicou-me as suas razões, o que tinha acontecido para ela ter tido tal atitude, que não conseguiu explicar-se na hora, eu apresentei as minhas razões e ficou tudo resolvido! No final só me apetecia abraçá-la, ou invés disse-lhe que ela era uma menina cinco estrelas, que teve uma atitude excelente e ficou assim! Comovida? Estou até agora! Com todos os defeitos que eles possam ter, eu adoro-os!:-)
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